quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Floresta das Sombra II

No escuro da noite vozes canta a distância, o bom homem a atravessar a estrada envolta em uma densa floresta de pinheiros, branca devido a neve do inverno. Um passo de cada vez, lento e calmo, mas tenso
por nunca pararem as vozes. "São coisas da minha cabeça" pensava ele, engano fatal. E a cada passo as vozes aumentavam dizendo palavras indescritiveis e incompreensiveis. Vozes grossas, finas, gritos agudos e graves. Pobre homem ando mais três passos ao norte e caiu em um buraco, e com a queda, desmaiou. Horas mais tarde acorde ele e com esforço sai do buraco. Ao olhar em volta vê uma floresta destruída  e queimada, corpos mutilados ao chão, como se uma guerra tivesse ocorrido e novamente volta a ouvir as vozes. Andando e contemplando com horror a cena, ouviu algo diferente de uma voz, ouviu passos rápidos.
E por impulso virou se para olhar, e quando se voltou para direcção que estava a caminhar, sentiu duas estacas seu corpo perfurar, um urro de um criatura de olhos de fogo, e em sua ultima respiração, olhou nos olhos da besta e dentro de sua alma, seu fogo se apagou e em um olhar de terror a vida do pobre homem se encerrou

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