quinta-feira, 14 de junho de 2012

o ritmo

Já me perdi do mundo e esqueci o que é ser um homem. Hoje me baseio em fatos reais, sem mais fantasias e sonhos só o caminho a percorrer e coisas pra fazer. Amigos já deixei, sem saber eu abandono eles, ou seria o contrário? Mas terei alguém ao meu lado, até a bebida acabar. Pois alucinações e paranoia são os eternos companheiros meus até a a última gota secar em minha boca.
Agora só notas e fugas me resta, a felicidade por enquanto está sempre ai, sempre que precisar pode-se aproveitar, saber se entregar ao pecado ao prazer. Então pare de se fazer de mocinho, você não ama mais, nem ao menos sente, sobrou notas embaralhadas, sorrisos amarelos, violência e os olhos sem o mesmo doce de antes. Sobrou só as batidas, mas mesmo elas vão parar um dia. 

sábado, 26 de maio de 2012

roda de amigos

me jogaram na roda,
sem pedir minha opinião,
me jogaram no inferno, 
sem eu pedir perdão.

trataram de lembrar o que ainda sinto
esqueceram mesmo é de me ajudar
e com desejo escondido, fiquei sozinho.

não
não faz mal
assim todos farão
contra a criatura abissal.

mas joga na roda meu irmão
a irritação é natural
entenda que meu sermão
não é mais que poesia banal.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Desequilíbrio

Acho que o silêncio na minha cabeça,
                  É o maior caos que já tive que enfrentar!
Não sei se aguento mais muito tempo,
Essa desordem quebra qualquer um... qualquer coisa.
E minha sanidade se vai aos poucos.

Bobo da corte

Ai Cristo, como eu pude? Deixei um dos meus melhores artifícios me dominar! Agora tomado pelo "eu cômico", faço cara de bobo da corte para meio mundo. Esse "eu cômico" que tanto me foi útil em momentos que raiva, lágrimas, desespero, medo tentavam aparecer em meu rosto, logo eram quebradas por risadas, sorrisos e piadas! Dei bobeira! Acabei usando de mais esse pequeno dom, por isso, traído por acreditar que isso nunca me afetaria, me tornei alvo fácil para eu mesmo.
Pobre bobo... caiu em seu próprio jogo de máscaras.

sábado, 7 de janeiro de 2012

A beleza do inconstante

Ah como é bom o vento que bate no meu rosto, meu corpo, minha alma. Limpa meus pulmões com ar fresco, e me refresca os sonhos uma vez mais. Na cabana da noite, sob o manto escuro com detalhes de nuvens vermelhas me sinto tão seguro, tão salvo. Podia trazer você aqui, ver seus cabelos sendo acariciado pelo vento que vem do sul e seu rosto sendo iluminado pela luz pálida da lua, mas acho que nenhum homem tem tanta sorte assim. Então melhor não apostar o que me resta em ilusões poéticas, e sim me contentar com a brisa suave da noite, que nem sempre me visita, mas sempre me fascina.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Insatisfeito

Assim eu sou todo dia que olho pra minha cama e penso que as mesmas coisas que vi hoje, eu verei amanhã. Todo dia que tenho que olhar nos rostos de pessoas que não me atraem, não me entendem, não me interessam. Só mais rostos e nomes pra decorar pra não confundir mais tarde, nenhum que tenha um argumento preso na garganta, ou um pensamento oculto em sua mente. Decadência exposta, por isso que acordo com sono. Por isso tudo que é inimaginável é feito, para quebrar esse ciclo vicioso que está me levando ao fundo. Está na hora de emergir mas preciso de coisas pra isso. E elas estaram lá, eu espero.


Por favor esteja lá...

Mofado

Sim, mofado, tudo está mofado. Eu estou, o blog está, minha vida está. Ai eu penso: Porra, passou um ano!
Realmente passou um ano. E eu não fiz nada. Sério, acredite em mim, passou como uma folha em branco, mesmo com tantos planos, não deu em nada. Triste realidade... Mas em contra partida temos um novo ano chegando, e sempre que chega o final do ano um frio na barriga toma conta de mim.
Estive pensando sobre isso, porra, que  formamos expectativas todos os anos, e quantas delas nem se realizam, e quantas por culpa nossa. Ano que vem vai ser diferente, eu quero pelo menos.