Vou andando assim, sem o que fazer
Sem entender, essa relação de amor
Com meu tempo, sempre sereno ele me carrega
E me entrega, de mão beijada, ao Destino.
Faço o que convém,
Não me agarro a quem, se diz pensar,
Se é melhor mudar, a regra de ter,
A velhice ao meu lado.
Mas se ter, uma idéia me obriga a ser e crer,
Que seja assim tão errado,
Envelhecer, desde que seja ao seu lado.
Ah como é bom, poder viver e envelhecer,
Esquecer toda história,
De que é bom, ser um jovem aprendiz de viver.
E eu sou assim, tão ruim,
Eu já sou velho,
Um jovem velho.
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