Floresta das sombras

Tão sombrio quanto a noite é meu pensamento, mas fértil, tenso e triste. Perambula por vales escuros de silêncio mortal para a mente humana. Como na noite que me dirigi a um vale escuro atraído por um som, uma orquestra diabólica, que me assombrava a alma, mas que me puxava pela curiosidade de tal som. Eu estava com um camponês a muito tempo sem direito a um pouco de higiene, desci a colina que cobria a vasta floresta de árvores negras, com o canto maldito a me puxar pelos ouvidos. Andava cambaleante até a imensa floresta, pois de fato o terreno era íngreme de mais para uma simples colina. Ao entrar na floresta maldita, me deparo com vultos e sussurro por todos os lados, fora como visitar o inferno, logo andando pela densa floresta avistei algumas coisas que me gelaram o coração, um corpo de uma mulher jogado ao chão. Eu na esperança de ela ainda estar viva corri para vê-la. Ao vira-la, senti meu coração parar por um instante, seu rosto totalmente desfigurado como se um urso tivesse cravado suas garras em toda sua cabeça. Comecei a correr como nunca, mas parecia que a floresta havia me engolido, por mais que eu corresse ela nunca se acabava. O desespero tomou conta de mim.
Girando em espiral a procura de um refúgio me deparei com uma criatura. Tão negra quando noite, tão assustadora como a morte ( pois quem sabe seria ela mesma a morte ) e tão rápida que ao tempo de me virar a criatura ja estava na minha frente, sua face coberta só le deixava aparecer os olhos vermelhos como sangue e famintos como um lobo. Com um grito agudo ele me pos de joelhos, na hora todo o pensamento se vai, só lhe resta o medo eo desespero. E ao fim com suas garras estendidas ao céu, libera o golpe.
Como se ja ouvisse os latidos dos cães do inferno, tão perto que apertavam o coração. E acaba num escuro.