domingo, 8 de agosto de 2010

Mente insana

"Sou normal?"
Sempre me pergunto
Mas nunca possui as respostas
Se estava certo ou não
Se devia ter feito ou não

Vejo minhas mão cobertas de sangue
Mas o sangue não é o meu
O sangue é o do cadáver jogado em minha frente
Neles os olhos vazios já indicam a morte

Na volta pra casa carrego o peso
Na consciência e nas costas
Na consciência a morte e em minhas costas o peso do meu companheiro
O cadáver

Mas ao acordar percebo que era tudo uma farsa
Do teatro da minha mente insana
Uma utopia do mal

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