sábado, 7 de janeiro de 2012

A beleza do inconstante

Ah como é bom o vento que bate no meu rosto, meu corpo, minha alma. Limpa meus pulmões com ar fresco, e me refresca os sonhos uma vez mais. Na cabana da noite, sob o manto escuro com detalhes de nuvens vermelhas me sinto tão seguro, tão salvo. Podia trazer você aqui, ver seus cabelos sendo acariciado pelo vento que vem do sul e seu rosto sendo iluminado pela luz pálida da lua, mas acho que nenhum homem tem tanta sorte assim. Então melhor não apostar o que me resta em ilusões poéticas, e sim me contentar com a brisa suave da noite, que nem sempre me visita, mas sempre me fascina.