domingo, 28 de novembro de 2010

Valquíria

Como queria morder estes teus lábios rubros
Acariciar teus cabelos cor de ouro
Me afundar nessa selva castanha dos teus olhos


Decifrar os enigmas do teu corpo
Me afundar contigo nos prazeres a dois
Me sentir tão livre dessa vida


Ó minha valquíria
Me faz esquecer dessa pena de ser humano
Me faz sentir o teu gosto


Que eu lhe prometo
Nunca lhe dar o desgosto
De estar só

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Respire meu amor

Ela me derruba com o olhar
Me acaricia sem tocar
Me faz amar a mais amar


Me faz tremer sem sentir frio
Me faz feliz sem nem falar
Já é muito bom o seu estar


Aquele sorriso meigo
O carinho simples
O jeito de andar, me faz suspirar
Em respirações de amor


Que me enchem o peito

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Camila

Aquele olho de esmeralda
Só demonstra uma parte do tesouro
Daquela menina aventurada


Aquela cara de quem não quer
Se puder não saber tanto faz
Ela já sabe o que quer


Passa que é bom tem você por aqui
É bom te ver olhar
Para o céu e desejar


Para esse dia nunca se acabar


Para a minha irmã : Camila

Nossos demônios

Há tempo não se fala, do medo que assombra essas terras desde eras passadas. Um medo que mata a alma e faz brilhar o nosso pior ser. Não se fala, mas se sente, não ouve pois ele é silencioso, não se vê pois ele já esta dentro de nós. Ele que tanto nós temíamos já suga o melhor de nós mesmos. Sobe a mente, toma o coração, atravessa a alma, mas para sempre ?Será que sempre teremos que vive lo, senti lo, usalo, cultiva lo, ama lo. Ele já não faz parte de mim, mas quanto tempo você vai esperar para tira lo de você mesmo?
Quanto tempo você quer esperar, vendo sua alma decadente, sofrendo pela sua acomodação?


Quanto mais esperar

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Sóbria alma

Quem cura a tua ferida e limpa tua chaga
Quem se doa de livre liberdade
Quem se joga této a baixo para se elevar


Sóbria alma, limpa o sol
Suja seja, a de quem nos apedreja
E perfeita seja quem nos fez e nos transformará


Sua chaga já é limpa
Sua ferida já é curada
Mas a dor não passa


A dor da falta de sentir
O que já se deixou de sentir.

O grande sonho cego

Teu olhos simples fazem o brihar
O carinho dos sons, são tão bons
Cego meu sonho, sempre se atrasa


Sofrer para amar e correr pelo amor
Nunca se cansar de esta perto dela
Estar... é só isso que eu quero


Só estar, por pouco tempo
Para ser mais belo
O grande sonho cego

Acostumar-se com o tédio

"Acostumar-se" uma coisa que sempre fizemos, nos acostumamos tudo a nossa volta, até um "click".
Tão rápido que nos demora a perceber  o que realmente seja isso, às vezes são impulsos que nos fazem sair correndo a procura de ar, as vezes são pensamentos estantâneos que nos atacam com tal força. Bem, tive vários "clicks" ultimamente, e percebi que o fato de nós nos acostumarmos ao tédio. O tédio urbano, um mal tão silencioso e invisivel aos olhos que nos prende a infelicidade como uma gaiola de vidro. Tédio que já cobre parte significante da minha vida, talvez seja um veneno que eu uso e outras pessoas usem para esquecer coisas que nos atingem ( no meu caso, o amor ) e nos deixam desolados. A fim que qualquer nova descoberta nos deixa maravilhado, mas ja como promessa de fim de ano, prometo que o tédio será uma mera palavra no meu vocabulário e que nunca mais ela participara da minha vida! Espero que façam o mesmo.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Eliza

Acho que olho dela me acertou
Me rasgou e me atirou no chão
E me fez desmaiar com o brilho dos olhos


Já não lembro como tudo começou
Nem como terminou
Mas tudo, tão rápido passou


Foi como eu fui
Nem sei se vai voltar
Mas a quero levar


Para um belo lugar
Para guardar
Para sempre levar


Nem que o vento me possa parar...




Dedico a mulher que me mudou com o sorriso : Eliza